Conheça Ali, membro da comunidade me+
"Fui do fundo do poço a 3500 pés no ar."
Um passeio de helicóptero sobre o Grand Canyon é suficiente para tirar o fôlego de qualquer um. Mas, para Ali, marcou um momento que ela nunca esquecerá. Sem conseguir ouvir o motor girando, ela e o marido estavam se comunicando por mensagem.
"Eu disse: 'Apesar de tudo, não importa o que a vida tenha jogado em nós, chegamos aqui, fizemos isso'", lembra. "Está me fazendo chorar pensando nisso. Nós apenas seguramos as mãos um do outro e apenas olhamos um para o outro."
12 anos antes, Ali foi diagnosticado com esclerose múltipla progressiva primária. Ela lutou para aceitar que precisaria de um cateter. Em parte, diz ela, porque, como enfermeira, estava acostumada a prestar cuidados – não a recebê-los.
"Com a enfermagem, você cuida de outras pessoas, mas ninguém se importa com você", diz. "Tive que inverter meu papel e isso foi difícil. Comecei a usar cateteres intermitentes há cerca de 8 anos – deveria ter começado antes, mas estava petrificada. Eu não queria admitir para mim mesmo que algo estava errado."
Ali sofria de incontinência urinária de urgência e recebeu injeções de toxina botulínica para ajudar. "Resolveu o problema da urticinência grave, mas apresentou outro", diz. "Eu não conseguia urinar porque fazia tudo apertar muito. Eu não queria usar cateteres, então não queria as injeções. Foi quando cheguei ao fundo do poço."
Junto com as ITUs recorrentes, episódios de vazamentos foram se tornando mais comuns. "Fiquei horrorizada de ir à casa de alguém para trabalhar, sentar no sofá e vazar." A ansiedade fez com que ela ficasse cada vez mais isolada dos amigos e da família. Suas queridas férias e até mesmo viagens de um dia foram se tornando impossíveis.
"Quando você chega ao ponto de não retorno, é a única opção que lhe resta. Aí você acha que não tem mais nada a perder. Então, decidi que era hora de começar a cathing."
O treinamento inicial de Ali para o uso de cateter intermitente foi facilitado porque, como enfermeira, ela tinha um bom entendimento da anatomia feminina. Mas a experiência de estar do outro lado da mesa de tratamento ressaltou a importância do papel que o enfermeiro desempenha – não apenas no ensino dos aspectos físicos do cateterismo, mas no cuidado com os emocionais. "Como enfermeira, já cateterizei outras pessoas centenas de vezes, mas mesmo para mim, era difícil estar fazendo isso comigo mesma na frente de alguém."
"O lado emocional é uma parte tão grande do cateterismo É tão importante que seja cuidado e respeitado." **
Com o tempo, Ali diz que ficou mais confiante em sua capacidade de se autocateterizar. Parte dessa melhora foi encontrar GentleCath Glide™, seu cateter atual. "Outros cateteres podem parecer bons, mas são muito pequenos e difíceis se, como eu, você tiver destreza reduzida nas mãos. E outros cateteres tinham muito lubrificante pegajoso que eu não gostava da sensação ou da ideia.”
Para Ali, a capacidade de se autocateterizar com confiança não apenas melhorou seus problemas de continência e ITU, mas abriu um novo fôlego. "Olhando para trás para a nossa viagem aos Estados Unidos, não posso acreditar que o fizemos", diz ela.
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